MEMORIALALMAMEMORIAL ALMA


quinta-feira, dezembro 23, 2010

Amor!

EPIFANIA

"Eu quero o silêncio das línguas cansadas..."

FLOR DE LÓTUS ; símbolo da expansão espiritual, do sagrado, do puro.



Olhada com respeito e veneração pelos povos orientais, ela é freqüentemente associada a Buda, por representar a pureza emergindo imaculada de águas lodosas. No Japão, por exemplo, esta flor é tão admirada que, quando chega a primavera, o povo costuma ir aos lagos para ver o botão se transformando em flor.Lótus é o símbolo da expansão espiritual, do sagrado, do puro. A lenda budista nos relata que quando Siddhartha, que mais tarde se tornaria o Buda, tocou o solo e fez seus primeiros sete passos, sete flores de lótus cresceram. Assim, cada passo do Bodhisattva é um ato de expansão espiritual. Os Budas em meditação são representados sentados sobre flores de lótus, e a expansão da visão espiritual na meditação (dhyana) está simbolizada pelas flores de lótus completamente abertas, cujos centros e pétalas suportam imagens, atributos ou mantras de vários Budas e Boddhisattvas, de acordo com sua posição relativa e relação mútua. Do mesmo modo, os centros da consciência no corpo humano (chacras) estão representados como flores de lótus, cujas cores correspondem ao seu caráter individual, enquanto o número de suas pétalas corresponde às suas funções. O significado original deste simbolismo pode ser visto pela semelhança seguinte: Tal como a flor do lótus cresce da escuridão do lodo para a superfície da água, abrindo sua flores somente após ter-se erguido além da superfície, ficando imaculada de ambos, terra e água, que a nutriram - do mesmo modo a mente, nascida no corpo humano, expande suas verdadeiras qualidades (pétalas) após ter-se erguido dos fluidos turvos da paixão e da ignorância, e transforma o poder tenebroso da profundidade no puro néctar radiante da consciência Iluminada (bidhicitta), a incomparável jóia (mani) na flor de lótus (padma). Assim, o arahant (santo) cresce além deste mundo e o ultrapassa. Apesar de suas raízes estarem na profundidade sombria deste mundo, sua cabeça está erguida na totalidade da luz.
Se o impulso para a luz não estivesse adormecido na semente profundamente escondida na escuridão da terra, o lótus não poderia se voltar em direção à luz. Se o impulso para uma maior consciência e conhecimento não estivesse adormecido mesmo no estado da mais profunda ignorância, nem mesmo num estado de completa inconsciência um Iluminado nunca poderia se erguer da escuridão do Samsara. A semente da Iluminação está sempre presente no mundo, e do mesmo modo como os Budas surgiram nos ciclos passados do mundo, também os Iluminados surgem no presente ciclo e poderão surgir em futuros ciclos, enquanto houver condições adequadas para vida orgânica e consciente.
** Obrigada Rafael Vidal por tamanha sensibilidade, por seu gesto de nobreza e ternura...

REVOADA

 Esse é um dos maiores espetáculos naturais para observar e ainda é um mistério para os observadores de pássaros. Mesmo com um céu imenso para explorar, milhares de estorninhos (espécie de pássaro) ficaram juntos voando em rede antes da noite cair no horizonte.
Daily Mirror

quarta-feira, dezembro 22, 2010

O JOÃO - DE - BARRO

Muitas vezes deparei-me com o pequeno e forte João-de-barro pelos parques da cidade. Não resisto a sua habilidade e fico a observar o vai-e-vém do seu incansável trabalho. Não me canso de fotografa-lo e admirar a sua criatividade. No Parque Beija-flor, no Setor Jaó existem inúmeras casinhas deles... lá eles são "latifundiários" rsrs.


 


“O João-de-barro (Furnarius rufus), também conhecido como forneiro, é um pássaro pertencente à ordem dos Passariformes e à família Furnaridae. Seu tamanho é um pouco menor do que o do sabiá, ele se alimenta de larvas, insetos, pequenos moluscos e sementes. Na parte superior do corpo ele possui cor de ferrugem acanelada, na parte inferior, tem coloração marrom clara e sua cauda tem uma tonalidade avermelhada. É uma ave conhecida por não ser tímida, pois se aproxima do homem sem medo e canta como se soubesse que está sendo observada e admirada. Trata-se de uma ave habilidosa que constrói seu ninho, feito de barro e semelhante a um forno, no alto de postes, nos troncos de árvores e até mesmo nos paus dos currais. O ninho tem aproximadamente 30 cm de diâmetro, sua parede tem 5 cm de espessura e normalmente é construído de barro misturado a esterco, palha e pequenos galhos. A construção do ninho é feita pelo macho e pela fêmea, amassando pedaços de barro com as patas e o bico, e tem um formato arredondado que é dividido em dois lugares: a entrada, que permite ao pássaro entrar sem ter de se abaixar e, depois de uma espécie de divisória, o interior do ninho. O processo de construção da “casa” do joão-de-barro dura, em média, 18 dias. Curiosamente o joão-de-barro não utiliza o mesmo ninho por duas estações seguidas, ele faz um tipo de rodízio entre alguns ninhos e, na falta de um lugar adequado para construir um novo ninho, esta ave faz novas construções em cima ou ao lado dos antigos ninhos. Esta ave pode ser encontrada na Argentina, Brasil, Paraguai e Bolívia. Seu habitat são campos sem vegetação muito alta, parques, fazendas e até em grandes centros urbanos, onde pode fazer seu ninho em lugares pouco comuns como, por exemplo, o encontro da parede com a lateral de uma janela ou sobre a proteção das lâmpadas da iluminação pública.
O casal de joão-de-barro canta junto e emite um grito bem forte. Seu canto tem uma seqüência rítmica que lembra um canto festivo, este canto é emitido de forma crescente e decrescente. A fêmea deste pássaro põe de 3 a 4 ovos brancos a cada 4 meses. O processo de incubação dura de 14 a 18 dias. Os filhotes são alimentados durante um período que oscila entre 23 e 26 dias, depois disso, já estão prontos para voar e partir.”

A Abelha e a Flor - Momento I


Momento especial,  fotografado por mim, ao entardecer do dia 18 de dezembro de 2010.

A Abelha e a Flor - Momento I I

Momento especial,  fotografado por mim, ao entardecer do dia 18 de dezembro de 2010.

sexta-feira, dezembro 17, 2010

A Borboleta do Manacá...

Márcia, minha companheira!

Eu sou o resultado de várias vindas ao mundo físico, para aprender, reparar erros e avançar na minha perfeição.

Tenho sensações que só são possíveis de sentir e aprender através de um instrumento chamado corpo físico, numa realidade densa, sem, contudo, deixar de cuidar do espírito, que na verdade, é o essencial, é o que me impulsiona para a evolução e para o alcançar das respostas.

Sinto-me feliz quando contribuo para a felicidade do outro, com atitudes, educação e responsabilidade. O bem estar que causo ao outro me torna feliz e aproxima-me mais do Pai Creador.
Aprendi que devo respeitar os animais, as plantas e todas as criações de Deus, mesmo aquelas que aparentam insignificância, porque na verdade, todas têm um valor relevante na composição da natureza
Estar aqui é um sacramento. O sacramento é TUDO aquilo que eu vivo. O dia-a-dia é cheio de sacramentos; a própria vida ensina a celebrá-lo até numa simples e fácil tarefa doméstica como o recolher das roupas que secaram no varal, quando sentimos o cheiro delas misturando-se ao vento quente de uma tarde ensolarada dessa minha Terra amada. Nesse momento, o coração pode acolher as peças recolhidas transformando-as num buquê de flores perfumadas e só quem compreende a beleza da rotina diária pode dar graças pelo que faz. Leonardo Boff diz que “o sacramento possui um profundo enraizamento antropológico. Cortá-lo seria cortar a própria raiz da vida e estragar o jogo do homem com o mundo”.
Entendo que não é necessário pertencer a nenhuma religião para sentir-me próxima ao Pai e para estar em comunhão com Ele, para sentir-me que faço parte de um Todo Cósmico e com um propósito. Mas, é preciso ser amável, simples, alegre, humilde e agradecida... Agradecida por todas as oportunidades que me têm sido dadas para evoluir e conhecer-me melhor, desde os caminhos direitos aos mais tortuosos e, confesso que nos caminhos da dor foi onde o amor se manifestou na sua plenitude e eu assimilei sem ressalvas o porquê da minha estadia aqui. E compreendi que é preciso caminhar sem intolerância, revolta, fanatismo, despotismo, segregação e racismo... Pequenos e nobres gestos contribuem para a minha missão na Terra.
Habito nesse Planeta para caminhar de mãos dadas, conhecer, compreender e aceitar o amor incondicional. Sei que a minha finalidade na Terra é preparar-me para seguir em frente, com as minhas lições aprendidas, a caminho da Luz!

“.... Mesmo encontrando as lutas que são conseqüentes do nosso ‘karma’ vamos criando um novo destino, o destino daquele que, recordando a sentença ‘conhece-te a ti mesmo’, descobre e caminha sempre para frente”.

                                                            Cacá Manacá


FÉLIX TEIXEIRA MARIZ

Serenamente, na quietude do silêncio você se foi. Como se do sono diário passasse para outro sono mais profundo. Como viveu discretamente partiu; sem alarde, sem choro, sem reclamação, sem chamar atenção. Silenciosamente seu espírito alçou vôo para outros planos além. Despediu-se da densa roupagem que lhe aprisionava e liberto encontrou o caminho de volta a casa do Pai. Percorreu as estradas do mundo telúrico com honradez, trabalho e humildade, deixando um legado de moral e justiça a todos que tiveram o privilégio de conhecê-lo e compartilhar de sua convivência.
Obrigada pela sua presença entre nós!

Goiânia,14 de outubro de 2007.